20091224

Interpretação de Texto

A assembléia dos ratos

Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão.Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoç o de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
Todos porque não tinham coragem. E a assembléia dissolveu-se no meio degeral consternação.Dizer é fácil - fazer é que são elas!

LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1995. p. 308.

Na assembléia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi:
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembléia.
(D) negado pela maioria dos presentes.

Paródias

Estranha do Condomínio(Versão: Mina do Condomínio)
Cantor: Seu JorgeNão to nem aí pra quela mina
E nem sei si ela ta também
Na cadeia ela sai eu fico
Lá do conto onde eu moro (2 x)

Seu cabelo de Bombril
Sua boca me deixa fora,
Sua voz me apavora,
Seu olhar vai embora,
Eu caio do seu sorriso
Nem preciso ti falar,
Eu perdi no paraíso
E nem sei se vou voltar.

Pois eu vou
Eu vou

Não falo ai ela me fala,
Não passa na minha calçada,
Da bom dia e eu não ligo,
Se ela chega sai o mundo,
Se ela passa eu xingo tudo,
E se vem vindo eu faço intriga
Eu não mando um beijo ela pega.

Pisca o olho e sai dessa
Faz posse eu nem vejo
Não mando charme ela me olha
Se ta junto eu vaso fora
Ela escreve e eu não leio

Sua horrível, horrorosa do meu condomínio
Seu lixo esquisito, sua cara fina
Minha nossa me diz que troço é isso
Que parece com porco espinho
Sua feia nunca quero possuir isso,
Seu troço estranho que bicho é isso
Sua horrível, o que, que é isso. (repete 2x)
(Alunos da 8 ª série)


Dança gel

(Versão: Dança do créu- Mc Créu)

Na dança gel tem que ter coordenação
Na dança gel tem que ter responsabilidade
Pois essa dança não é mole não
Eu venho te falar que são cinco prioridades.

A primeira é devagarzinho, é assim o gel, gel, gel.
A segunda é para os cabelos cacheados é assim gel, gel, gel, gel, gel, gel.
A terceira é para aquele cabelo encaracolado, é assim gel, gel gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel.
A quarta é para os cabelos afro-brasileiros, é assim gel, gel, gel, gel, gel gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel.
Agora é para aquela mulher que tem cabelo enrolado,
Mas essa o gel não resolve não,
Por isso temos que chamar o reforço.
Reza e acende a vela e usa a cola de alta fixação,
É assim gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel.
Gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel.
Gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel, gel.

(Alunos da 8 ª série)



Sem título

(Versão: Sufoco - João Bosco e Vinícius)


Eu sei que é terror que sinto por você
Mas pra você não dou o braço a torcer
Se eu te dou um fora, mata o seu desejo
E tira o meu sossego com o meu prazer. (refrão)


Como eu te faço pra tirar da cabeça
Sendo que você, não sai do meu portão
Sempre que te peço para ir embora
Fico no sufoco com a indecisão.

Eu não sou tapete pra que você me pise
Mas sempre quero judiar do seu coração
E faz minha cabeça, sempre que decido te jogar no chão.

Eu sei que é terror que sinto por você
Mas pra você não dou o braço a torcer
Se eu te dou um fora, mata o seu desejo
E tira o meu sossego com o meu prazer. (refrão)

7ª série



Fico Feliz
(Versão: Fico Feliz – Aline Barros)


Fico feliz em vir em tua casa
Tomar coca-cola e jantar. (refrão)

Bendito é o nome do seu vô,
Bendito é o nome do seu vô,
Bendito é o nome do seu vô
pra sempre. (2X)


Fico feliz em vir em tua casa
Tomar coca-cola e jantar. (refrão)

(Produzido por: Alunos da 5ª série)



Eu sei que não é amor, o que sinto por você
Mas por você não dou a cara pra bater
Eu não te peço um beijo,
E não mata meu desejo com o seu sêsse. (refrão)

Como que eu faço pra tirar da cabeça
Sendo que você não sai do meu portão
Sempre que me pede pra que eu te esqueça
Fico no sufoco com esta invasão.

Eu não sou brinquedo, mas você é um lixo
E querendo prejudicar o meu coração
E faz minha cabeça, sempre que decido te dizer um não.

Eu sei que não é amor, o que sinto por você
Mas por você não dou a cara pra bater
Eu não te peço um beijo,
E não mata meu desejo com o seu sêsse. (refrão)

(Produzido por:Alunos 8ª série)


AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS

1) Faça analise das frases abaixo:

a) O presidente Lula viajou para Davos.
Sujeito:___________________________
Predicado: __________________________________________________________
Núcleo do predicado: ______________________
Verbo: ______________________________________________________________

b) O povo viu o ladrão.
Sujeito: ________________________________________
Predicado: ________________________________________________
Núcleo do predicado: _____________________________
Verbo transitivo_____________________: ___________________________________
Objeto________________________: ________________________________________

c) Os parlamentares necessitam de melhor remuneração.
Sujeito: ___________________________
Predicado: _____________________________________________________________
Núcleo do predicado: ___________________________
Verbo transitivo______________________:___________________________________
Objeto____________________________: ____________________________________

d) Esta criança permanece irrequieta.
Sujeito: _________________________
Predicado: ___________________________________________________________
Núcleo do predicado: _____________________________
Verbo_________________________: _________________________
Predicativo do sujeito: ________________________________

e) Romário saiu insatisfeito.
Sujeito: ____________________
predicado: _____________________________________________________________
Núcleo do predicado: ______________________________
Verbo_________________________:______________________
Predicativo do sujeito: ____________________________

Joãozinho e o Papai Noel

Joãozinho e o Papai Noel

Joãozinho tem 5 anos e algumas dúvidas. Sabe que os aviões não despencam porque têm motor e os passarinhos não caem porque têm asas. Mas e o sol? Um amiguinho, também de 5 anos, disse que o sol não cai porque está pregado lá em cima. Mas não pode ser isso. Se está grudado no céu, como é que ele faz para se mexer e ir embora quando é noite?
Joãozinho sabe também que os peixes não afundam porque aprenderam a nadar. Mas como será que aprenderam uma coisa tão difícil? O papai tentou ensinar tantas vezes, num fim de semana que a família passou na praia, e ele não conseguiu nem boiar...
O que Joãozinho já conhece bem, com a experiência dos seus 5 anos, é a leviandade dos adultos. Ontem mesmo ele não viu por acaso o homem do mercadinho colocar seis limões no pacote, quando a mãe pediu claramente meia dúzia? Se Joãozinho errasse tão feio, a mamãe ia se zangar. Mas os adultos sempre se entendem com os adultos. E fazem até seis virar meia dúzia.
Outra lição que Joãozinho já aprendeu é não ir acreditando em tudo que dizem. Não lhe juraram que a tia Marlene estava gorda daquele jeito porque carregava um bebê na barriga?Juraram. E, quando ele foi perguntar à vovó se aquilo que a vovó levava na barriga era nenê, o que foi que ela disse, depois de tanta risada? "Que é que é isso, menino? Você anda vendo televisão demais. O que eu tenho é uma melancia aqui dentro. Olhe." E cada gargalhada que ela dava fazia mexer a melancia, para cima e para baixo, para cima e para baixo.
Joãozinho é assim, nos seus 5 anos. Desconfiado, mas não cético. Não decidiu ainda se Deus existe, porque não achou o assunto importante. Mas Papai Noel já é diferente. Quando chega dezembro, uma criança como Joãozinho tem de saber se ele existe. Porque a bicicleta que Joãozinho quer depende disso. De existir Papai Noel.
Alguns meninos dizem com superioridade que não precisam de Papai Noel. Meu pai é quem me dá as coisas, sorri um. Eu peço e minha mãe me traz o que eu quero, conta vantagem outro. Eles podem dizer isso, porque têm pais muito importantes. O pai de Joãozinho é só professor. Dá aula o dia inteiro, mas ganha pouco. Por isso, a mãe de Joãozinho também trabalha o dia todo. Mas ganha pouco. É professora.
Agora que dezembro chegou, as famílias vão à noite ao centro ver os presépios, comprar nozes, escolher novos enfeites para a árvore. Mas o pai e a mãe de Joãozinho não saem de casa. Arranjaram este mês um trabalho esquisito: contar em palavras do Brasil a história de um livro escrito por um homem de um país bem longe. E vão nisso quase até de manhã, porque esperam entregar tudo pronto até o dia 20, para receber o dinheiro.
Joãozinho gostaria de ficar acompanhando o trabalho deles, mas o sono chega sempre às 10. Hoje ele conseguiu agüentar até as 10 e meia e, quando diz boa-noite,a mãe pergunta o que ele quer ganhar de Papai Noel. Uma bicicleta? De que cor?Azul? A mãe sorri o pai também. Por que eles estão assim felizes, com tanto trabalho para fazer? Por que, enquanto Joãozinho, já meio dormindo, ainda não decidiu se existe Papai Noel, o pai bate as teclas do computador com tanta força e a voz da mãe,ditando, parece a de uma menina que descobriu o encanto da vida?

(DREWNICK, Raul. Pais, filhos e outros bichos. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2006)

* Compreensão do texto:

01. Joãozinho não acredita em tudo o que lhe contam porque

( A ) todos mentem para ele.
( B ) é muito teimoso e vive perguntando.
( C ) não consegue compreender algumas situações.
( D ) vê televisão demais.
( E ) sua tia espera um bebê.

02. Joãozinho precisa saber se Papai Noel existe porque

( A ) os adultos não são de confiança.
( B ) tudo o que ele quer pede para a vovó.
( C ) o presente que ele quer depende disso.
( D ) não acha o assunto importante.
( E ) o pai disse que não tinha presente.

03. Assinale a alternativa que caracteriza Joãozinho.

( A ) Bagunceiro e perguntador.
( B ) Curioso e desconfiado.
( C ) Preocupado e religioso.
( D ) Alegre e crédulo.
( E ) Briguento e inteligente.

04. Assinale a alternativa que apresenta adjetivos uniformes:

a) português, cristão.
b) feliz, espanhol.
c) ateu, judeu.
d) comum, feliz.
e) corajoso, brincalhão.

05. São exemplos de linguagem não-verbal: (coloque um x na alternativa correta)

a) sinais de trânsito e uma conversa informal entre alunos e professores.
b¬) cores das bandeiras e dos semáforos.
c) cantigas infantis.
d) discursos políticos.
e) apitos e discursos políticos.

06. Que tipo de Linguagem encontra-se nas placas?

a) _______________________________________
b) _________________________________________


07. Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira:

a) (1) comparativo de igualdade
b) (2) comparativo de superioridade
c) ( 3) comparativo de inferioridade

a) ( ) Carlos é mais forte do que seu irmão.
b) ( ) João é tão lento quanto o pai.
c) ( ) Mamãe é menos brava do que meu tio.
d) ( ) O circo é mais barato do que o cinema.
e) ( ) Marcio é menos alegre que seu amigo.
f) ( ) O gato é tão manso quanto o cachorro.

08. Coloque os símbolos de acordo com as frases abaixo: (SRS) superlativo relativo de superioridade,
(SRI) superlativo relativo de inferioridade, (ABS) superlativo absoluto sintético e (SAA) superlativo absoluto analítico.

a) O cão é o mais feroz. ( )
b) O café estava quentíssimo. ( )
c) O aluno é o mais inteligente da sala. ( )
c) A cerveja está geladíssima. ( )
d) Rafael foi o mais esperto dos cavaleiros. ( )
e) Pedro é o menos forte da turma. ( )
f) Aluno muito estudioso. ( )
Considere o texto a seguir para responder os itens 1 a 15.

Texto I
Lanterna Mágica

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36 - Vi na televisão um menininho pobre de uma creche uivando de alegria ao escarafunchar um engradado com os presentes do Dia da Criança. Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos coloridas, vazias. O pouquíssimo era motivo para incontida e ruidosa alegria. [...]
Houve um tempo em que as oportunidades de presente resumiam-se a duas: aniversário e Natal. Hoje, na classe média, o presente é um evento mensal; em algumas famílias, semanal. Cada voltinha num shopping resulta num pequeno agrado. Não se deseja mais com aquela gana, porque sabe-se que alguma coisa virá [...]. O desejo dos meninos da classe média para cima, é impreciso, vago, incapaz de provocar uivos de alegria quando satisfeito.
Já vivi minhas privações. Nunca pude ter bicicleta, por exemplo, nem bola de futebol, nem espingarda de rolha. Tivemos, eu e meus irmãos mais velhos, simulacros: revolverzinho de espoleta, bola de borracha, triciclo comunitário. [...]
Espingarda de rolha pude usar, por empréstimo, a de um primo, quando passava férias na casa de meu avô. Fiquei bom de tiro. Comecei acertando caixinhas de fósforos, acabei acertando moscas. A rolha era leve demais, desviava-se, então aprendi o truque de enfiar nela um prego curto, para dar peso e rumo. Bola de couro só mais tarde, no caminho da fazenda de seu Juca, hoje cidade nova, em Belo Horizonte.
Entretanto, o que se tornou para mim algo mais perto de maravilha foi uma lanterna de pilhas. Nunca tinha visto uma, a não ser no cinema e nas histórias em quadrinhos. Não sei, talvez considerasse aquele objeto coisa de ficção científica, não da realidade. Quando vi uma, manipulada por meu primo mais velho, já homem, o Zezé, na mesma casa de meu avô, foi um deslumbramento. Brilhava, niquelada, era uma daquelas de quatro pilhas. Deixar que eu a tomasse nas mãos, e acendesse, e dirigisse a luz para onde quisesse foi mágico. A partir desse momento nada superou, nos meus sete anos, a beleza daquele fecho de luz. [...]
Deitado, à noite, com a lanterna dissipava fantasmas. Nos cantos, sombras revelam-se objetos ou cavidades. Uma súbita lagartixa era imobilizada no teto de taquaras e meditava talvez sobre qual seria a seguir a sua ação mais prudente. O pernilongo era localizado na parede, motores parados de repente.
Uma coisa era outra coisa na luz que a si mesma se desenhava em cone.[...]
O sapo esbarrava seu passeio noturno, como se dissesse epa, que sol é esse?
O poço, mesmo de dia, perdia o mistério. A luz furava a água cristalina e mostrava o fundo, alguma folha, paz. Uma pedrinha resvalava e a paz lá embaixo se multipartia em tremulações luminosas, vibrações.
Partes do corpo, no escuro, atravessadas pela luz, mostravam um vermelho de abóbora. Nos dedos era possível pressentir o esqueleto. Na bochecha, frente ao espelho, viam-se veiazinhas.
O céu negro da noite engolia a luz, era o único a vencê-la.
(Ivan Ângelo, “De conto em conto”, Vol 1, Ática, São Paulo, 2002)

01. No que se refere ao narrador, é correto dizer que:

(A) se identifica com o menininho pobre da creche, pois também escarafunchava engradados, atrás de brinquedos, no Dia da Criança e no Natal.
(B) sempre achou normal as facilidades que as crianças da classe média têm de adquirir as coisas das quais não necessitam, em qualquer época.
(C) como todo menino da classe média, ele sempre desejou ter brinquedos muito simples, por isso ficou deslumbrado com uma lanterna de quatro pilhas.
(D) como não tinha brinquedos quando era criança, brincava apenas com os do primo Zezé, o que o tornou um adolescente frustrado e infeliz.
(E) para ele, os melhores brinquedos só existiam na ficção, no cinema e nas histórias em quadrinhos, pois quando era criança só teve simulacros.

02. De acordo com as informações do 2º parágrafo, é possível afirmar que:

(A) antigamente havia datas oportunas para se presentear as pessoas.
(B) as crianças sempre ganhavam presentes quando iam ao shopping.
(C) quase todas as famílias distribuem presentes semanalmente para os filhos.
(D) o desejo das crianças de hoje em ganhar presente é contido pelos pais.
(E) as crianças de classe média são capazes de se emocionarem com os presentes que ganham.

03. Observe o seguinte trecho: “O pouquíssimo era motivo para incontida e ruidosa alegria.” (linha 3). Esse trecho está relacionado ao fato de algumas pessoas viverem privações. Nele, o narrador expressa:

(A) dúvida.
(B) certeza.
(C) admiração.
(D) comparação.
(E) questionamento.

04. Leia o fragmento que se segue:

“Hoje, na classe média, o presente é um evento mensal; em algumas famílias, semanal. Cada voltinha num shopping resulta num pequeno agrado. Não se deseja mais com aquela gana, porque sabe-se que alguma coisa virá [...]”(linhas 5 a 7)

Observe:
Frase 1 - Não se deseja mais com aquela gana,
Frase 2 - porque sabe-se que alguma coisa virá.

I. A frase 1 mostra a conseqüência de se ter que lutar para conquistar o que deseja.
II. A frase 2 expressa a causa de não se desejar mais com tanta vontade como antes.
III. A frase 2 é a conclusão da idéia de que o desejo, hoje, já não é tão significativo.
IV. As frases 1 e 2 mantêm uma relação de fato/finalidade.
V. As frases 1 e 2 apontam um problema da atualidade e a solução para o fato apontado.

(A) Somente a I e II estão corretas.
(B) Somente a I e III estão corretas.
(C) Somente a II e III estão corretas.
(D) Somente a III e IV estão corretas.
(E) Somente a IV e V estão corretas.


05. Em: “A rolha era leve demais, desviava-se, então aprendi o truque de enfiar nela um prego curto, para dar peso e rumo.” (linhas 14 e 15), as palavras sublinhadas no trecho expressam, respectivamente, idéia de:

(A) tempo e condição.
(B) conclusão e causa.
(C) causa e conseqüência.
(D) conclusão e finalidade.
(E) finalidade e adição.

06. A alternativa em que a palavra destacada foi empregada no sentido conotativo (figurado) é:

(A) “Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos coloridas, vazias.” (linhas 2 e 3)
(B) “Já vivi minhas privações.” (linha 9)
(C) “A luz furava a água cristalina (...)” (linha 30)
(D) “Nos dedos era possível pressentir o esqueleto.” (linha 34)
(E) “Na bochecha, frente ao espelho, viam-se veiazinhas.” (linhas 34 e 35)

07. Para o narrador a lanterna era mágica porque:

(A) se tratava de um objeto imaginário só usado no cinema.
(B) era uma daquelas niquelada, de quatro pilhas, que brilhava.
(C) com ela, podia criar fantasmas e fazer as lagartixas desaparecerem no teto.
(D) descobriria os segredos de seu primo Zezé, quando estivesse acesa.
(E) ao tomá-la nas mãos e acendê-la, tudo se tornava encantado.

08. No trecho: “O sapo esbarrava seu passeio noturno, como se dissesse epa, que sol é esse?” (linha 29), a palavra sublinhada pode ser substituída, sem alterar o sentido da frase, por:

(A) tropeçava em.
(B) interrompia.
(C) continuava.
(D) chocava-se com.
(E) desviava-se de.

09. Em: “O poço, mesmo de dia, perdia o mistério. (...) alguma folha, paz.” (linhas 30 e 31), a expressão destacada neste trecho indica que:

(A) o poço é sempre misterioso quando a luz penetra no seu fundo, pois ela não o ilumina.
(B) não há mistério no poço; ainda que a luz penetre no seu fundo, ele estará sempre escuro.
(C) só de dia o poço perde o mistério, porque é o momento em que a luz fura sua água cristalina.
(D) tanto à noite quanto de dia, o poço perde o mistério se a luz penetrar no seu fundo.
(E) o poço mantém-se misterioso, mesmo quando a luz fura sua água cristalina.



10. Sobre o significado das palavras e expressões, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. Na frase: “Vi na televisão um menininho pobre de uma creche uivando de alegria (...)” (linha 1), o trecho em negrito equivale a “mudo de alegria”.
II. No trecho: “Hoje, na classe média, o presente é um evento mensal (...)” (linha 5), a palavra “evento” pode ser substituída por “acontecimento” sem prejuízo do sentido original do texto.
III. Em: “(...) qual seria a seguir a sua ação mais prudente.” (linha 26), o contexto do texto permite concluir que “prudente” significa: “segura”.
IV. Em: “(...) e a paz lá embaixo se multipartia em tremulações luminosas, vibrações.” (linhas 31 e 32), a palavra “multipartia” é o mesmo que indivisível.

(A) somente I e III estão corretas.
(B) somente I, III e IV estão corretas.
(C) somente II e III estão corretas.
(D) somente III e IV estão corretas.
(E) todas as afirmativas estão corretas.

11. De acordo com o trecho: “O céu negro da noite engolia a luz, era o único a vencê-la.” (linha 36) é possível afirmar que:

(A) o brilho das estrelas impedia que a luz chegasse até o céu negro da noite.
(B) a luz da lanterna era vencida pela imensidão do negro céu da noite.
(C) à noite, a luz engolia o céu negro vencendo a escuridão.
(D) só o céu negro da noite ficava iluminado após engolir a luz.
(E) a luz vencia o céu negro da noite porque ele conseguia engoli-la.

12. Analise as frases abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

Frase I => “Houve um tempo (...)” (linha 4)
Frase II =>“Fiquei bom de tiro.” (linha 13)
Frase III =>“Uma súbita lagartixa era imobilizada no teto (...)” (linha 25)
Frase IV =>“O sapo esbarrava seu passeio noturno, (...).” (linha 29)

(A) Na frase I, o sujeito é representado pela expressão “um tempo”.
(B) Na frase II, temos exemplo de sujeito indeterminado.
(C) Na frase II, o predicado é “bom de tiro”.
(D) Tanto na frase III quanto na frase IV, o sujeito é classificado como simples.
(E) Na frase I, assim como na frase II, o sujeito é desinencial.

13. Em: “Deixar que eu a tomasse nas mãos, e acendesse, e dirigisse a luz para onde quisesse foi mágico.” (linhas 21 e 22), as palavras destacadas neste trecho são classificadas, respectivamente, como:

(A) pronome oblíquo e artigo definido.
(B) artigo definido e preposição.
(C) preposição e artigo definido.
(D) pronome oblíquo e preposição.
(E) artigo definido e artigo definido.

14. Em: “Uma pedrinha resvalava e a paz lá embaixo se multipartia em tremulações luminosas, vibrações.” (linhas 31 e 32)

As classes gramaticais das palavras grifadas são:

(A) 1 – verbo; 2 – substantivo; 3 – adjetivo; 4 – preposição; 5 – substantivo.
(B) 1 – interjeição; 2 – adjetivo; 3 – substantivo; 4 – advérbio; 5 – pronome.
(C) 1 – conjunção; 2 – adjetivo; 3 – pronome; 4 – artigo; 5 – adjetivo.
(D) 1 – conjunção; 2 – advérbio; 3 – pronome; 4 – preposição; 5 – adjetivo.
(E) 1 – preposição; 2 – advérbio; 3 – pronome; 4 – conjunção; 5 – adjetivo.

15. Imagine que o narrador, personagem do texto I escrevesse um cartão para acompanhar o presente de aniversário de seu filho. Use a criatividade e complete as lacunas do texto e, a seguir, indique a classe gramatical das palavras que você empregou, na ordem que elas aparecem na frase.

De: Ivan Ângelo
Para: Júnior
Filho,
Esse __________ marcou a minha infância, espero que ao lê-lo você ____________ momentos ___________ .
Carinhosamente,
Papai.

(A) advérbio – substantivo – pronome.
(B) substantivo – verbo – adjetivo.
(C) verbo – adjetivo – pronome.
(D) pronome – conjunção – interjeição.
(E) substantivo – advérbio – numeral.

Considere o texto a seguir para responder o item 16.

Texto II



(Quino. Toda Mafalda, São Paulo: Martins Fontes, 1990)

16. Leia o trecho abaixo colocado no discurso direto.

Mafalda perguntou:
– Manolito, você acredita na igualdade entre os homens?
Se esse enunciando estivesse no discurso indireto, teríamos:

(A) Mafalda perguntou a Manolito se ele acreditava na igualdade entre os homens.
(B) Mafalda perguntava a Manolito se ele acreditaria na igualdade entre os homens.
(C) Mafalda perguntou a Manolito se ele acreditou na igualdade entre os homens.
(D) Mafalda perguntava a Manolito o que ele acharia da igualdade entre os homens.
(E) Mafalda perguntou a Manolito se ele acredita na igualdade entre os homens.

Considere os textos I e II para responder os itens 17 e 18.

17. Sobre o uso dos sinais de pontuação, nos trechos que se seguem, assinale a alternativa correta.

I. “Deitado, (1) à noite, (2) com a lanterna dissipava fantasmas. Nos cantos, (3) sombras revelam-se objetos ou cavidades.” (Texto I).
II. Manolito, (4) você acredita na igualdade entre homens? (5) (Texto II)
III. O sapo esbarrava seu passeio noturno, (6) como se dissesse epa, (7) que sol é esse? (8) (Texto I)
IV. Não tem jeito!... Esses pais são todos iguais! (9) (Texto II)

(A) A vírgula em 1 e 2 separa orações.
(B) A vírgula em 3 e 6 tem a mesma justificativa.
(C) O ponto de interrogação em 5 e 8 indica o fim de uma pergunta indireta.
(D) A exclamação em 9 é colocada com a finalidade de indicar espanto e alegria.
(E) A vírgula em 4 isola a palavra Manolito.

18. Em relação às histórias, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. O narrador inicia o texto, nos dois primeiros parágrafos, contando a história da sua vida. (Texto I)
II. O personagem Manolito não entende o que realmente Mafalda quer dizer sobre a palavra igualdade. (Texto II)
III. O narrador identifica o objeto de fascínio de uma fase de sua vida. (Texto I)
IV. As personagens comprovam, através de fatos, que todas as pessoas são iguais perante a lei em ambos os textos.
V. As personagens utilizam os discursos direto e indireto tanto no texto I como no texto II.

(A) Somente I e II estão corretas.
(B) Somente I e III estão corretas.
(C) Somente II e III estão corretas.
(D) Somente III e IV estão corretas.
(E) Somente IV e V estão corretas.

Considere o texto a seguir para responder o item 19.

Texto III

(Quino. Toda Mafalda, São Paulo: Martins Fontes, 2006)


19. Na frase: “Adivinha o que eu trouxe pra v...”, (quadrinho 3) os verbos grifados se encontram nos seguintes tempos verbais, respectivamente:

(A) presente do indicativo e pretérito perfeito do indicativo.
(B) presente do subjuntivo e presente do indicativo.
(C) pretérito perfeito do indicativo e pretérito imperfeito do indicativo.
(D) presente do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo.
(E) presente do subjuntivo e pretérito imperfeito do indicativo.

20. Analise os textos I e III e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. A desilusão está presente em relação ao menininho do 1º parágrafo do texto I e ao pai de Mafalda do texto III, quadrinho 4.
II. A alegria para o pai de Mafalda do texto III é representada pelas pequenas coisas, assim como é exemplificada pelo comportamento do narrador do texto I em utilizar objetos velhos para brincar.
III. O deslumbramento é observado no texto I, quando o narrador consegue brincar com a lanterna, assim como se percebe uma ansiedade em Mafalda quando pensa que seu pai ia lhe presentear com uma televisão.
IV. A reação do narrador do texto I ao verificar a facilidade de consumo das crianças de classe média é de entusiasmo, assim como a satisfação de Mafalda em ganhar algum presente.

(A) Somente I e II estão corretas.
(B) Somente I e III estão corretas.
(C) Somente I e IV estão corretas.
(D) Somente II e III estão corretas.
(E) Somente III e IV estão corretas.

Exercício de Recuperação

1) Classifique as frases em aposto ou vocativo:

a) Fala agora, Cleiton! __________________________________________
b) O livro, Ensaio de Cegueira, é de José Saramago. ____________________________
c) Venha aqui, garoto. __________________________________
d) A Amazônia, a maior floresta do mundo, está sendo devastada. ____________________
e) Pai, que dia é hoje? _________________________________
f) O cavalo, animal quadrúpede, é elegante e ágil.__________________________
g) D. Pedro I, imperador do Brasil, proclamou a Independência em 1822.________________
h) Amigo, como posso chegar até a estação rodoviária? ______________________________

2) Classifique as frases em: Predicado verbal ou predicado nominal

a) O mau aluno está desatento.
b) A criança brincou de carrinho.
c) A canoa virou.
d) O palhaço parece cansado.
e) O garoto pediu uma fruta.
f) Os desordeiros viraram a mesa.

3) Numere de acordo com o caso, sublinhando, quando possível, o termo indicado:

( 1 ) sujeito simples
(2) sujeito composto
(3) sujeito oculto (desinencial)
(4) sujeito indeterminado
(5) oração sem sujeito

( ) Estude a lição, minha filha.
( ) Havia muitas notas baixas na prova.
( ) Nesta escola encontram se alunos inteligentes.
( ) Falaram muito de você no clube.
( ) Come se bem nos restaurantes paulistas.
( ) Come se, no Rio Grande do Sul, um bom churrasco.
( ) Conversávamos animadamente eu e Paulo.
( ) Conversávamos todos os dias após as aulas.
( ) Num galho de mangueira brincam dois passarinhos.
( ) Fazia muito calor em Brasília.

4) Marque a opção que contém verbo de ligação:

a) A professora caiu doente.
b) O menino anda triste.
c) O garçom ganhou um premio.

5) Classifique em denotativo e conotativo:

a) O mar está poluído.
b) A vida é um mar de rosas.
c) O sol do meio-dia faz mal à pele.
d) O coração é um órgão do sistema circulatório.
e) Meu coração sorriu ao ver você.
f) O meu coração está cheio de pedras.

6) Qual a opção que não tem predicado verbal:

a) Os homens compraram uma casa.
b) Eles ficaram perdidos.
c) Meu pai precisa de ajudantes.

7) Classifique as frases de acordo com o verbos : Transitivo direto, indireto ou intransitivo

a) A Terra precisa de cuidado. ____________________________________________
b) O homem tem um sitio. _______________________________________________
c) A arvore caiu na mata. ________________________________________________
d) O menino vendeu o chinelo.____________________________________________
e) O cachorro precisa de comida. __________________________________________
f) Eles gostam de churrasco. ______________________________________________
g) O jovem chegou. _____________________________________________________

Exercícios

1- Classifique o sujeito e predicado das orações abaixo: sujeito simples, composto, indeterminado, oração sem sujeito, oculto (desinencial).

a) Fomos ao parque brincar. k) Chegaremos à cidade amanhã.
b) Contaram-me uma notícia terrível. l) Aconteceram diversos problemas com minha família.
c) o meu pai virou uma fera. m) Que a paz ganhe destaque no mundo!
d) O vento e o frio impediram a festa.
e) Um homem estranho esteve aqui.
f) Ontem choveu durante a tarde.
g) Compram-se carros naquela loja.
h) Houve muitas lutas naquele país.
i) Era-se feliz aqui
j) Faz muito frio durante o inverno.

2) Classifique os advérbios abaixo em: tempo, lugar, intensidade, modo, dúvida, negação, afirmação, causa.

a) O tempo ficou muito fechado hoje.
b) Não teve circo por causa da chuva.
c) Ontem mamãe foi à loja de doces.
d) Jorge morreu de fome.
e) Não quero sair hoje.
f) Com certeza, você conquistou a todos.
g) Talvez seu time seja campeão.
h) Adormeceu de cansaço.
i) A criança andava rapidamente.
j) Na cidade os bichos foram maltratados.
k) Ela talvez vá sair com você.
l) Ele caminhou lentamente.

SIMULADO PROVA BRASIL

O sapo
Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.

(ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994.)

1. No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava.”, a expressão destacada significa que:

(A) não deu atenção ao pedido de casamento.
(B) não entendeu o pedido de casamento.
(C) não respondeu à bruxa.
(D) não acreditou na bruxa.

Vínculos, as equações da matemática da vida

Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma aliança. Não é à toa que ouso de alianças é um dos símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo dá a noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, energia flui. E o vínculo só se mantém vivo se essa energia continuar fluindo. Essa é a idéia de mutualidade, de troca.
Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos. Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode é ficar constantemente fora de sinfonia.
Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1.
“Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela loteria do casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade.
Com passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de individualização maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1 = 1.
“Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também é um ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutuamente.
Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de individuação que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1 = 1 + 1.
Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência absoluta, caso com você, que também é assim" Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80.
Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3.
Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu,o que é seu é seu e o que é nosso é nosso.
Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular.
Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um pouco menos divididos entre a sede de expressão individual e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais inteiros e felizes.
Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição e confiança.

(MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22.ed. São Paulo: Editora Gente, 1992. p. 19-21)

2. O texto trata PRINCIPALMENTE:

(A) da exatidão da matemática da vida.
(B) dos movimentos de libertação feminina.
(C) da loteria do sucesso no casamento.
(D) do casamento no passado e no presente.

3. No texto, no casamento, atualmente, defende-se a ideia de que:

(A) a felicidade está na somatória do casal.
(B) a unidade é igual à soma das partes.
(C) o ideal é preservar o “eu” e o vínculo afetivo
(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida.

As amazônias

Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admiraras belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.

SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

4. No texto, o uso da expressão “água que não acaba mais” Ao final do texto revela:

(A) admiração pelo tamanho do rio.
(B) ambição pela riqueza da região.
(C) medo da violência das águas.
(D) surpresa pela localização do rio.


5. O texto trata:

(A) da importância econômica do rio Amazonas.
(B) das características da região Amazônica.
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.
(D) do levantamento da vegetação amazônica.


6. A frase que contém uma opinião é:

(A) “cobre mais da metade do território brasileiro”. (L.1)
(B) “não cansa de admirar as belezas da maior floresta”. (L.2)
(C) “... maior floresta tropical do mundo”. (L.2-3)
(D) “Mata contínua [...] cortada pelo Amazonas”. (L.4)

Bloco 3 –O boto e a Baía da Guanabara

Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: acidade do Rio de Janeiro.
-A “mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiagara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade eda Baía de Guanabara.
Os outros botos zombavam dele:
- Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!
- Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.
Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.

HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16 – 20.

7. Os outros botos zombavam de Piraiaguara, porque ele:

(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que s outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.

8. O fato que provoca a discussão entre as personagens é:

(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.

9. Em “se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!” (L. 13-14), o termo sublinhado estabelece, nesse trecho, relação de:

(A) causa.
(B) concessão.
(C) condição.
(D) tempo.

Exercícios de Revisão

RECUPERAÇÃO FINAL

1) Classifique as palavras de acordo com a derivação: Derivação sufixal,derivação prefixal e parassintética.

a) desfazer ________________________________________________________
b) retocar _________________________________________________________
c) entardecer ______________________________________________________
d) soterrar ________________________________________________________
e) dormitório ______________________________________________________
f) desvalorizar ______________________________________________________
g) reconstruir _______________________________________________________


2) O processo de formação de palavras está indicado corretamente em:

a) Barbeado: derivação prefixal e sufixal;
b) Desconexo: derivação prefixal;
c) Enrijecer: derivação sufixal;
d) Passatempo: composição por aglutinação;
e) Pernilongo: composição por justaposição.

3) Classifique a oração coordenada destacada em sindética ou assindética:

a) “A natureza é sempre diferente, ou não consegue fazer igual?”

b) “A natureza é sábia, mas não compreende um fato”

c) “Vi meu amigo ao longe e ele também me reconheceu”

d) “Teresa gostava de Simão, mas seus pais eram contra, pois as famílias eram inimigas.”


4) O processo de formação das palavras grifadas não está corretamente indicado em:

a) As grandes decisões saem do Planalto. (composição por justaposição);
b) Sinto saudades do meu bisavô. (derivação prefixal);
c) Procuremos regularmente o dentista. (derivação sufixal);
d) As dificuldades de hoje tornam o homem desalmado. (derivação parassintética).

5) As palavras planalto e aguardente são formadas por:

a) derivação prefixal b) composição por aglutinação c) derivação sufixal d) composição por justaposição

6) Classifique as palavras de acordo com a formação de palavras em aglutinação e justaposição:

a) passatempo _____________________________ b) pernilongo ________________________
c) pontiagudo _____________________________ d) cabisbaixo__________________________
e) pernalta ________________________________ f) anteontem _________________________
g) vaivém _________________________________ i) fidalgo ____________________________
j) roda-gigante ______________________________

7) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese:

a) varapau - girassol - enfaixar
b) pontapé - anoitecer - ajoelhar
c) maldizer – pedreira -embora
d) vaivém - pontiagudo – acorrentar
e) folhagem- despedaçar- guarda – chuva

8) Corrija as questões quando necessário:

a) quinta-feira → composição por justaposição. (______________________________)
b) casebre → derivação prefixal (__________________________________________)
c) vaga-lume → composição por aglutinação (______________________________)
d) infelizmente →parassintética (____________________________________)
e) desagradável → composição por justaposição (___________________________)
f) horário → derivação sufixal (___________________________________________)
g) envelhecer → derivação sufixal (___________________________________)

9) A palavra "aguardente" formou-se por:

a) hibridismo b) aglutinação c) justaposição d) parassíntese e) derivação regressiva

Zumbi dos Palmares


Zumbi líder do quilombo dos Palmares

Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência anti-escravagista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.
O nome Palmares foi dado pelos portugueses, devido ao grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da capitania de Pernambuco, hoje estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços extorquidos pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.
O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem anos, entre 1600 e 1695. No Quilombo de Palmares (o maior em extensão), viviam cerca de vinte mil habitantes. Nos engenhos e senzalas, Palmares era parecido com a Terra Prometida, e Zumbi, era tido como eterno e imortal, e era reconhecido como um protetor leal e corajoso. Zumbi era um extraordinário e talentoso dirigente militar. Explorava com inteligência as peculiaridades da região. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, calculavam-se cerca de onze povoados. A capital, era Macaco, na Serra da Barriga.
Em 1694, com uma legião de 9.000 homens, armados com canhões, Domingos Jorge Velho começou a empreitada que levaria à derrota de Macaco, principal povoado de Palmares. Segundo Paiva de Oliveira, Zumbi foi localizado no dia 20 de novembro de 1695, vítima da traição de Antônio Soares. “O corpo perfurado por balas e punhaladas foi levado a Porto Calvo. A sua cabeça foi decepada e remetida para Recife onde, foi coberta por sal fino e espetada em um poste até ser consumida pelo tempo”.
O Quilombo dos Palmares foi defendido no século XVII durante anos por Zumbi contra as expedições militares que pretendiam trazer os negros fugidos novamente para a escravidão. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.

Frases

Transforme as frases, criando superlativos sintéticos:

1. O volume desta música está muito alto.
..................................................................

2. O trânsito hoje estava muito ruim
..................................................................

3. Ela é muito bonita.
..................................................................

4. Ele tem um temperamento muito instável.
..................................................................

5. Hoje o tempo está muito feio.
..................................................................

6. Ela é uma pessoa muito amável.
..................................................................

7. Os resultados do ano foram muito bons.
..................................................................

8. É muito fácil chegar naquele hotel.
..................................................................

9. Ele é um homem muito sério.
..................................................................

10. É muito difícil que ele tenha errado.
..................................................................

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato.
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

BANDEIRA, Manuel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Ática, 1985.

O que motivou o bicho a catar restos foi:
(A) a própria fome.
(B) a imundice do pátio.
(C) o cheiro da comida.
(D) a amizade pelo cão.

20091222

Exercícios

Exercícios

1. Em qual das alternativas o uso do acento indicativo de crase é facultativo?
a) Minhas idéias são semelhantes às suas.
b) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz
c) Dei um presente à Mariana.
d) Fizemos alusão à mesma teoria.
e) Cortou o cabelo à Gal Costa.

2. Assinale a frase gramaticalmente correta:
a) O Papa caminhava à passo firme.
b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.
c) Chegou à noite, precisamente as dez horas.
d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.
e) Ora aspirava a isto, ora aquilo, ora a nada.

3. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____ dizer.
a) a - à - a
b) à - a - a
c) à - à - a
d) à - à - à
e) a - a – a

4- Usem,quando necessário, a crase e escrevam dentro dos parênteses, à esquerda, apalavra - SIM (S) no caso de o "A" ser craseado e a palavra NÃO (N) no caso de o "A" não ser craseado.
a- É construção idêntica____que Machado escreveu
b- Será feliz a mulher____quem ele amar.
c Zanga-se____toa.
d- Casou-se____capucha.
e- A água cai gota____gota
f - Atacam____mão armada.
g - Morriam as ilusões uma____uma.

Este Natal

Este Natal
- Este Natal anda muito perigoso - concluiu João Brandão, ao ver dois PM travarem pelos braços o robusto
Papai Noel, que tentava fugir, e o conduzirem a trancos e barrancos para o Distrito. Se até Papai Noel é considerado fora-da-lei, que não acontecerá com a gente?
Logo lhe explicaram que aquele era um falso velhinho, conspurcador das vestes amáveis. Em vez de dar presentes, tomava-os das lojas onde a multidão se comprime, e os vendedores, afobados com a clientela, não podem prestar atenção a tais manobras. Fora apanhado em flagrante, ao furtar um rádio transistor, e teria de despir a fantasia.
- De qualquer maneira, este Natal é fogo - voltou a ponderar Brandão, pois se os ladrões se disfarçam em Papai Noel que garantia tem a gente diante de um bispo, de um almirante, de um astronauta? Pode ser de verdade, pode ser de mentira; acabou-se a confiança no próximo.
De resto, é isso mesmo que o jornal recomenda: "Nesta época do Natal, o melhor é desconfiar sempre". Talvez do próprio Menino Jesus, que, na sua inocência cerâmica, se for de tamanho natural, poderá esconder não sei que mecanismo pérfido, pronto a subtrair tua carteira ou teu anel, na hora em que te curvares sobre o presépio para beijar o divino infante.
O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se a João que o movimento está fraco, menos por falta de dinheiro que por medo de punguistas e vigaristas. Alertados pela imprensa, os cautelosos preferem não se arriscar a duas eventualidades: serem furtados ou serem suspeitados como afanadores, pois o vendedor precisa desconfiar do comprador: se ele, por exemplo, já traz um pacote, toda cautela é pouca. Vai ver, o pacote tem fundo falso, e destina-se a recolher objetos ao alcance da mão rápida.
O punguista é a delicadeza em pessoa, adverte-nos a polícia. Assim, temos de desconfiar de todo desconhecido que se mostre cortês; se ele levar a requintes sua gentileza, o melhor é chamar o Cosme e depois verificar, na delegacia, se trata de embaixador aposentado, da era de Ataulfo de Paiva e D. Laurinda Santos Lobo, ou de reles lalau.
Triste é desconfiar da saborosa moça que deseja experimentar um vestido, experimenta, e sai com ele sem pagar, deixando o antigo, ou nem esse. Acontece - informa um detetive, que nos inocula a suspeita prévia em desfavor de todas as moças agradáveis do Rio de Janeiro. O Natal de pé atrás, que nos ensina o desamor.
E mais. Não aceite o oferecimento do sujeito sentado no ônibus, que pretende guardar sobre os joelhos o seu embrulho. Quem use botas, seja ou não Papai Noel, olho nele: é esconderijo de objetos surrupiados. Sua carteira, meu caro senhor, deve ser presa a um alfinete de fralda, no bolso mais íntimo do paletó; e se, ainda assim, sentir-se ameaçado pelo vizinho de olhar suspeito, cerre o bolso com fita durex e passe uma tela de arame fino e eletrificado em redor do peito. Enterrar o dinheiro no fundo do quintal não adianta primeiro porque não há quintal, e, se houvesse dos terraços dos edifícios em redor, munidos de binóculos, ladrões implacáveis sorririam da pobre astúcia.
Eis os conselhos que nos dão pelo Natal, para que o atravessemos a salvo. Francamente, o melhor seria suprimir o Natal e, com ele, os especialistas em furto natalino. Ou - idéia de João Brandão, o sempre inventivo - comemorá-Io em épocas incertas, sem aviso prévio, no maior silêncio, em grupos pequenos de parentes, amigos e amores, unidos na paz e na confiança de Deus.

ANDRADE, Carlos Drummond de el aI. Contos para um Natal brasileiro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará : IBASE, 1996. p. 33-5.

1ª Questão: O provérbio que melhor ilustra a situação vivida pelo Papai Noel do início do texto é:

A ( ) “O diabo não é tão feio como o pintam .”
B ( ) “Quem não enfeita, por si se enjeita.”
C ( ) “O hábito não faz o monge.”
D ( ) “Deus cochila, mas não dorme.”
E ( ) “Filho de peixe, peixinho é.”

2ª Questão: “... concluiu João Brandão, ao ver dois PM travarem pelos braços o robusto Papai Noel...”
( 1ª parágrafo)
O fragmento assinalado expressa uma relação idêntica à que se destacou em:

A ( ) “... na sua inocência cerâmica, se for de tamanho natural, poderá ...” ( 4º parágrafo)
B ( ) “Fora apanhado em flagrante, ao furtar um rádio transistor...” ( 2º parágrafo)
C ( ) “O punguista é a delicadeza em pessoa, adverte-nos a polícia.” ( 6ª parágrafo)
D ( ) “Triste é desconfiar da saborosa moça que deseja experimentar um vestido...” (7º. parágrafo)
E ( ) “Enterrar o dinheiro (...) não adianta, ( ...) porque não há quintal...” ( 8º parágrafo)

3ª Questão: O adjetivo que não caracteriza o Papai Noel presente no início do texto é:

A ( ) Forte.
B ( ) Surrupiador.
C ( ) Aproveitador.
D ( ) Desonesto.
E ( ) Íntegro.

4ª Questão: João Brandão, a partir do que presenciou, ficou envolvido pelos sentimentos a seguir, exceto:

A ( ) Otimismo.
B ( ) Desconfiança.
C ( ) Descrença.
D ( ) Incerteza.
E ( ) Medo.

Exercicios – Classes da palavra

Adjetivo

1. “Andorinha lá fora está dizendo:
Passei o dia à toa!
Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa...”

Em “... minha cantiga é mais triste!” temos um:

a) comparativo de interioridade
b) comparativo de superioridade
c) superlativo absoluto sintético
d) superlativo absoluto analítico

2. Assinale a opção que apresenta o adjetivo destacado no grau comparativo de superioridade.

a) ”... por baixo da pasteurização crescente nos rádios FM, uma nova tendência se forma.”
b) “... um trio animadíssimo cruzava com um lento afoxé”.
c) “Os trios ganharam mecânicas mais sofisticada”.
d) “Os três ou quatro trios elétricos dos primeiros carnavais tinham um ritmo muito acelerado”.
e) “...ficaram mais importantes que os carros das escolas do Rio...”

3. Em que item a seguir o adjetivo tem valor claramente subjetivo?

a) Próxima sexta-feira.
b) Bom espaço.
c) Líderes comunitários.
d) Panos brancos.
e) Oração silenciosa.

4. Assinale a opção em que a locução grifada tem valor adjetivo.

a) “Via aos pés o lado adormecido”.
b) “O menino de propósito afrontou a vertigem”.
c) “Enquanto o Barão o pé, na margem sorria com orgulho”.
d) “Conhecendo a força de atração do abismo”.
e) “A ideia de vingança agora o enchia de horror”.

5. Assinale a opção em que o termo grifado, quando posposto ao substantivo, muda de significação e passa a pertencer a outra classe de palavras:

a) complicada solução
b) certos lugares
c) inapreciável valor
d) engenhosos métodos
e) extraordinária capacidade

6. Assinale a opção em que a locução grifada tem valor adjetivo.

a) “Comprou o papel de seda”.
b) “Cortou-o com amor”.
c) “Mudava de cor”.
d) “Gritava com maldade”.
e) “Salteou-o com atiradeiras”.

7. A respeito da frase: “eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor...” (Machado de Assis), são feitas as seguintes afirmações:

I. No primeiro caso, AUTOR é substantivo; DEFUNTO é adjetivo.
II. No segundo caso, DEFUNTO é substantivo; AUTOR é adjetivo.
III. Em ambos os casos, tem-se em substantivo composto.

Assinale:

a) Se I e II forem verdadeiras.
b) Se I e III forem verdadeiras.
c) Se II e II forem verdadeiras.
d) Se todas forem verdadeiras.
e) Se todas forem falsas.

8. Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero:

a) inglesa pálida
b) jovem leitor
c) alguns mestres
d) semelhante criatura
e) moça ideal

9. Assinale a opção em que a mudança na ordem dos termos pode alterar o sentido fundamental da expressão:

a) própria usina / usina própria
b) eminentes físicos / físicos eminentes
c) rápido desfecho / desfecho rápido
d) parcelas ponderáveis / ponderáveis parcelas
e) separação rígida / rígida separação

10. “Talvez seja bem que o proprietário de imóvel desconfiar de que ele não é tão imóvel assim”.
As palavras destacadas são, respectivamente:

a) substantivos e substantivo
b) substantivo e adjetivo
c) adjetivo e verbo
d) advérbio e adjetivo
e) adjetivo e advérbio



GABARITO
1. B 2. E 3. B 4. D 5. B
6. A 7. A 8. D 9. A 10. B

AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS

Abaixo Papai Noel! Viva o menino Jesus!

O melhor da festa é esperar por ela, diz o provérbio. O melhor do Natal é ter passado por ele, sentem muitos sem dizer.
É insuportável a fissura desencadeada pelas festas de fim de ano. O consumo compulsório de produtos, o apetite compulsivo de comilanças, a máscara da alegria estampada no rosto para encobrir o bolso furado, a corrida aos espaços de lazer, as estradas engarrafadas, as filas intermináveis nos supermercados, os sinos de papel envoltos nas fitas vermelhas dos
shopping centers, aquela mesma musiquinha marota, tudo satura o espírito.
Seria esse anticlima um castigo divino à nossa reverência pagã à figura de Papai Noel?
Natal pouco verso e muito reverso. Em pleno trópico, nosso mimetismo enfeita de neve de algodão a árvore de luzinhas intermitentes. O estômago devora castanhas, nozes, avelãs e amêndoas, quando a saúde pede saladas e legumes.
Já que o espírito arde de sede daquela Água Viva do poço de Jacó (João 4), afoga-se o corpo em álcool e gorduras. A gula de Deus busca, em vão, saciar-se no ato de se empanturrar à mesa.
Talvez seja no Natal que nossas carências fiquem mais expostas. Damos presentes sem nos dar, recebemos sem acolher, brindamos sem perdoar, abraçamos sem afeto, damos à mercadoria um valor que nem sempre reconhecemos nas pessoas. No íntimo, estamos inclinados à simplicidade da manjedoura. O mal-estar decorre do fato de nos sentirmos mais próximos dos salões de Herodes.
Mudemos nós e o Natal. Abaixo Papai Noel viva o Menino Jesus! Em vez de presentes, presença – junto à família, aos que sofrem aos enfermos, aos soropositivos, aos presos, às famílias das vítimas de crimes, às crianças de rua, aos dependentes de droga, aos deficientes físicos e mentais, aos excluídos.
Façamos da ceia cesta a quem padece fome e do abraço laço de solidariedade a quem clama por justiça. Instalemos o presépio no próprio coração e deixemos germinar Aquele que se fez pão e vinho para que todos tenham vida com fartura e alegria.
Abandonemos a um canto a árvore morta coberta de lantejoulas e plantemos no fundo da alma uma oração que sacie nossa fome de transcendência.
Deixemo-nos, como Maria, engravidar pelo Espírito de Deus. Então, algo de misteriosamente novo haverá de nascer em nossas vidas.
(Frei Beto)

transcendência ­é a capacidade de superar os limites normais.

01. Compreensão do texto:

a)“No íntimo, estamos inclinados à simplicidade da manjedoura. O mal-estar decorre do fato de nos sentirmos mais próximos dos salões de Herodes”.O autor quis dizer:

(A) Que as pessoas se importam com o luxo e sempre querem mais dinheiro.
(B) Que Jesus era pobre e todos devemos morar na simplicidade.
(C) Devemos ter um espírito voltado para coisas simples e não nos importarmos com somente com o luxo.

02. No texto o autor faz uma crítica:

(A) A importância das pessoas com o Natal.
(B) A perda do significado do sentido real do Natal.
(C) A falta de fé das pessoas ao Papai Noel.

03. O significado maior do Natal no texto é:

(A) Comprar presentes em lojas e shoppings.
(B) Plantar em nossos corações o espírito de fraternidade repartindo com os mais necessitados.
(C) Lembrar das comidas, presépio e contos natalinos.

04. Classifique as frases de acordo com os predicados: verbal ou nominal

a) O papai parecia agitado na festa. __________________________________________
b) Lúcia viajou. __________________________________________________________
c) O carro era novo. _______________________________________________________
d) Caio trouxe o bolo. ______________________________________________________

05. Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas a seguir:

a) Não.....se precisar de mais material;......, se necessário, e.......o trabalho com calma.

(A) se preocupe - pede - faze
(B) te preocupes - peça - faça
(C) te preocupes - peça – faze

06. Leia o texto:
O bilhete

Escrevi mil vezes o bilhete de amor.
E ele virou poema,
provocou delírios,
arrepiou meus cabelos
e ferveu o meu corpo todo. (...)
Elias José

07. Relacione as colunas de acordo o tempo dos verbos.
( a ) Fervi a água. ( ) presente
( b ) Fervo a água. ( ) pretérito
( c ) Ferverei a água. ( ) futuro

Desejo que o seu Natal seja brilhante de alegria, iluminado de amor, paz e harmonia. Meus sinceros votos. Feliz Natal!!!

AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS

1) Leia o texto I:

“A feição deles é serem pardos maneira d`avermelhados, de bons rostos e bons narizes bem feitos. Andam nus sem nenhuma cobertura,nem estimam nenhuma coisa cobrir nem mostrar suas vergonhas, e estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.”

Caminha, Pero Vaz de. Carta de Caminha, Rio de Janeiro, Liv. Agir Ed. 1977.p.86

a) Esse trecho da carta registra o primeiro choque cultural sofrido pelos portugueses. A que fato se deve isso?

b) Por que o Quinhentismo não pode ser considerado uma escola literária? Qual a correta denominação para esse período?

c) Qual era a finalidade da literatura jesuíta?

2) Preencha as lacunas com as seguintes palavras: seção, sessão, cessão, comprimento, cumprimento, conserto, concerto.
a) O pequeno jornaleiro foi à...................................................... do jornal.
b) Na......................................................musical os pequenos cantores apresentaram-se muito bem.
c) O...........................................................do jornaleiro é amável.
d) O......................................................... das roupas é feito pela mãe do garoto.
e) O.........................................................do sapato custou muito caro.
f) Eu...........................................................meu amigo com amabilidade.
g) A.....................................................de cinema foi um sucesso.
h) O vestido tem um.......................................................................... bom.
i) Os pequenos violinistas participaram de um..................................................... .

3) Responda:
a) Em que consiste o Conceptismo?
b) Em que consiste o Cultismo?
c) Qual era o verdadeiro nome do artista conhecido como O Aleijadinho?

4) Complete a frase abaixo com a alternativa correta:

A poesia de Gregório de Matos, associa-se ao_________________________, pode-se ser dividida em____________________, _____________________________ e __________________________.

a) Barroco, lírica, religiosa e sátira.
b) Romantismo, épica, religiosa e sátira.
c) Barroco, sátira, lírica e épica.
d) Barroco, indianista, religiosa e nacionalista.

Texto

1) Leia o texto:

A avó
A avó tem cabelos muito brancos, curtos e lisos. Pouco cabelo. A pele é toda enrugada. Parece que já está virando árvore. O corpo também é pequeno. Ela toda parece um pássaro. Usa um xale de renda na cabeça e nas mãos carrega sempre um livro sagrado e cheiro de cebola. Tem passos miúdos. Às vezes parece orvalho. Já está quase desaparecendo, dá pra notar. Os olhos pousados em coisas distantes, invisíveis navios, alguma terra do lado de lá?

2) Retire do texto cinco adjetivos:

3) Assinale a alternativa que apareçam os adjetivos pátrios corretamente escritos de acordo com o texto:

“O melhor caviar vem da Rússia. Os tapetes da Pérsia são caríssimos. A porcelana da China é muito delicada. E o queijo fresco produzido em Minas Gerais é delicioso!”
Gramática Pedagógica p.128 – Editora Saraiva

a) caviar rússio, tapetes pérsicos, porcelana chinesa, queijo mineiro;
b) caviar russo, tapetes persianos, porcelana chineza, queijo mineireinse;
c) caviar russo, tapetes persas, porcelana chinesa, queijo mineiro;
d) caviar rússio, tapetes persas, porcelana chinesa, queijo mineiro;
e) caviar russo, tapetes persas, porcelana chineza, queijo mineiro.

4) Leia o poema a seguir.
Mãos dadas

“Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
Não direi os suspiros ao anoitecer,
a paisagem vista da janela,
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
A vida presente.”

ANDRADE, Carlos Drummond de. O melhor da poesia brasileira, Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.

a) Qual é o objetivo do eu lírico, ou seja, a que ele se propõe e por quê?

b) Identifique os adjetivos do texto às palavras que eles caracterizam.

20091216

“Sei que passamos momentos de tensão, períodos de dificuldades, horas e problemas que pareciam nunca Passar. Mais estávamos ali, firmes em nosso propósito, perseverantes e principalmente com muita fé em Deus que este dia ia chegar. Valeu a pena todo o sacrifício que passamos na nossa jornada até aqui. Serviu para acumular experiências. O grande dia chegou e agora é a hora de comemorar sua primeira conquista.
Obrigado Senhor, por nos abençoar, dar saúde e paciência para podermos chegar a até aqui. Amanhã é outro dia e nós estaremos cada um para um lado. Caminhando em busca da nossa própria vida. Espero que esta vitória seja o início de muitas outras conquistas.
Parabéns!!!

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!!!
Este Natal

- Este Natal anda muito perigoso - concluiu João Brandão, ao ver dois PM travarem pelos braços o robusto
Papai Noel, que tentava fugir, e o conduzirem a trancos e barrancos para o Distrito. Se até Papai Noel é considerado fora-da-lei, que não acontecerá com a gente?
Logo lhe explicaram que aquele era um falso velhinho, conspurcador das vestes amáveis. Em vez de dar presentes, tomava-os das lojas onde a multidão se comprime, e os vendedores, afobados com a clientela, não podem prestar atenção a tais manobras. Fora apanhado em flagrante, ao furtar um rádio transistor, e teria de despir a fantasia.
- De qualquer maneira, este Natal é fogo - voltou a ponderar Brandão, pois se os ladrões se disfarçam em Papai Noel que garantia tem a gente diante de um bispo, de um almirante, de um astronauta? Pode ser de verdade, pode ser de mentira; acabou-se a confiança no próximo.
De resto, é isso mesmo que o jornal recomenda: "Nesta época do Natal, o melhor é desconfiar sempre". Talvez do próprio Menino Jesus, que, na sua inocência cerâmica, se for de tamanho natural, poderá esconder não sei que mecanismo pérfido, pronto a subtrair tua carteira ou teu anel, na hora em que te curvares sobre o presépio para beijar o divino infante.
O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se a João que o movimento está fraco, menos por falta de dinheiro que por medo de punguistas e vigaristas. Alertados pela imprensa, os cautelosos preferem não se arriscar a duas eventualidades: serem furtados ou serem suspeitados como afanadores, pois o vendedor precisa desconfiar do comprador: se ele, por exemplo, já traz um pacote, toda cautela é pouca. Vai ver, o pacote tem fundo falso, e destina-se a recolher objetos ao alcance da mão rápida.
O punguista é a delicadeza em pessoa, adverte-nos a polícia. Assim, temos de desconfiar de todo desconhecido que se mostre cortês; se ele levar a requintes sua gentileza, o melhor é chamar o Cosme e depois verificar, na delegacia, se trata de embaixador aposentado, da era de Ataulfo de Paiva e D. Laurinda Santos Lobo, ou de reles lalau.
Triste é desconfiar da saborosa moça que deseja experimentar um vestido, experimenta, e sai com ele sem pagar, deixando o antigo, ou nem esse. Acontece - informa um detetive, que nos inocula a suspeita prévia em desfavor de todas as moças agradáveis do Rio de Janeiro. O Natal de pé atrás, que nos ensina o desamor.
E mais. Não aceite o oferecimento do sujeito sentado no ônibus, que pretende guardar sobre os joelhos o seu embrulho. Quem use botas, seja ou não Papai Noel, olho nele: é esconderijo de objetos surrupiados. Sua carteira, meu caro senhor, deve ser presa a um alfinete de fralda, no bolso mais íntimo do paletó; e se, ainda assim, sentir-se ameaçado pelo vizinho de olhar suspeito, cerre o bolso com fita durex e passe uma tela de arame fino e eletrificado em redor do peito. Enterrar o dinheiro no fundo do quintal não adianta primeiro porque não há quintal, e, se houvesse dos terraços dos edifícios em redor, munidos de binóculos, ladrões implacáveis sorririam da pobre astúcia.
Eis os conselhos que nos dão pelo Natal, para que o atravessemos a salvo. Francamente, o melhor seria suprimir o Natal e, com ele, os especialistas em furto natalino. Ou - idéia de João Brandão, o sempre inventivo - comemorá-Io em épocas incertas, sem aviso prévio, no maior silêncio, em grupos pequenos de parentes, amigos e amores, unidos na paz e na confiança de Deus.

ANDRADE, Carlos Drummond de el aI. Contos para um Natal brasileiro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará : IBASE, 1996. p. 33-5.


1ª Questão: Ao descrever as prováveis precauções necessárias contra os constantes roubos por ocasião do Natal, o cronista, em vários momentos é exagerado, irônico. Isso ocorre sobretudo em qual parágrafo?

A ( ) No primeiro.
B ( ) No quarto.
C ( ) No sexto.
D ( ) No penúltimo.
E ( ) No último.

2ª Questão: Desagradável mesmo para o cronista deve ser desconfiar:

A ( ) De Papai Noel.
B ( ) Dos punguistas.
C ( ) Da saborosa moça.
D ( ) De quem use botas.
E ( ) Do menino Jesus.

3ª Questão: No penúltimo parágrafo, mais para o final, o cronista parece contestar:

A ( ) O ódio e as guerras.
B ( ) O poder da tecnologia.
C ( ) O verdadeiro sentido do Natal.
D ( ) A expansão imobiliária.
E ( ) A sociedade consumista.


4ª Questão: No último parágrafo, conclui-se que para João Brandão a comemoração do Natal só não precisa ter:

A ( ) Data fixa.
B ( ) Crença em Deus.
C ( ) Confraternização.
D ( ) Discrição.
E ( ) Amor, união.

5ª Questão: A palavra tijolinho tem na sua estrutura mórfica os seguintes elementos:

a) prefixo, radical
b) sufixo, radical
c) radical, sufixo
d) radical, prefixo, sufixo

6ª Questão: Em qual dos exemplos abaixo está presente um caso de derivação parassintética:

a) Lá vem ele, vitorioso do combate.
b) Ora, vá plantar batatas!
c) Começou o ataque.
d) Assustado, continuou a se distanciar do animal.
e) Não vou mais me entristecer, vou é cantar.

7ª Questão: Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas pelo processo de composição é:
a) pernilongo, pontiagudo, acorrentar
b) pontapé, apedrejar, couve-flor
c) anteontem, retocar, amanhecer
d) boquiaberto, embora, cabisbaixo
e) inativo, adiar, guarda-roupa

8ª Questão: Assinale as alternativas incorretas, corrigindo-as:

a) quinta-feira → composição por justaposição. (______________________________)
b) pianista → derivação sufixal (___________________________________________)
c) lobisomem → composição por justaposição (_______________________________)
d) anoitecer → derivação parassintética (____________________________________)
e) repatriar → derivação sufixal (__________________________________________)

9ª Questão: Todos os verbos seguintes são formados por parassintética; exceto:
a) soterrar b) adormentar c) desvalorizar d) endireitar e) enlouquecer

10ª Questão: Classifique as palavras de acordo com sua composição: aglutinação ou justaposição

a) pé-de-moleque → _______________________________________________
b) couve-flor → ___________________________________________________
c) aguardente → ___________________________________________________
d) planalto → _____________________________________________________
e) sempre-viva → __________________________________________________
f) cabisbaixo → ____________________________________________________


11ª Questão: Observe as palavras e classifique de acordo com: radical, prefixo, sufixo
lealdade - reconstruir - amanhecer - silencioso – ordinário – incertezas

AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS (Formação de Palavras)

1) Classifique as palavras de acordo com a estrutura:radical,sufixo,prefixo

a) dentista b) desrespeito c) provável d) oficializar e) descubra f) entristecer

2) Enumere a 1 coluna de acordo com a 2* coluna:
a) (1) aglutinação
b) (2) justaposição

1-mal-me-quer ( )
2-bem-te-vi ( )
3-alvonegro ( )
4-clarabóia ( )
5-pontiagudo ( )
6-malcriado ( )
7-pernalta ( )
8-pontapé ( )

3) Observe a derivação das palavras e classifique-as em :derivação sufixal,derivação prefixal e parassintética.

a)infelizmente ________________________________
b) tijolinho __________________________________
c) combate ____________________________________
d) distanciar _________________________________
e) desvalorizar _______________________________
f) enlouquecer _______________________________
g) reconstruir ________________________________
h) anoitecer ___________________________________

4) Assinale a opção constituída por palavras formadas apenas por derivação sufixal:

a) dormitório, reler b) descontente, infeliz c) livraria, beleza d) soterrar, desligar

5) Em “... gordos irlandeses de rosto vermelho...” e “... deixa entrever o princípio de uma tatuagem.”
Os termos grifados são formados, respectivamente, á partir de processos de:

a) derivação sufixal e derivação prefixal
b) derivação parassintética e derivação sufixal
c) derivação sufixal e composição por aglutinação

6) Coloque V para verdadeira e F para falsas:

a) pé-de-moleque – composição por justaposição ( )
b) pedreira – derivação prefixal ( )
c) lealdade – derivação sufixal ( )
d) boquiaberta – composição por justaposição ( )
e) lobisomem – composição por aglutinação ( )
f) aterrar – derivação parassintética ( )

7) Marque as opções em que as palavras são formadas pelo processo de justaposição:

a) couve-flor
b) adormentar
c) sempre-viva
d) copo-de-leite
e) aguardente
f) guarda- chuva

20091119

Plural dos substantivos compostos

Flexiona-se os dois elementos:
substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores
substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:
verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes

palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:

substantivo + preposição clara + sub. = pé-de-moleque e pés-de-moleque
substantivo + preposição oculta + sub. = cavalo-vapor e cavalos-vapor

permanecem invariáveis, quando formados de:

verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas
verbos opostos = o leva-e-traz e os leva-e-traz

Crase

O uso da crase

A crase indica a fusão da preposição a com artigo a: João voltou à (a preposição + a artigo) cidade natal. / Os documentos foram apresentados às (a prep. + as art.) autoridades. Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina: Vou a pé. / Andou a cavalo.

Regras práticas

USA-SE CRASE:

- antes de palavras femininas, em geral.

- Sempre que se referir "à moda de alguma coisa": Vou fazer algo à Zidane. (à moda de Zidane)

- Horas levam sempre crase (às 10 horas)

- antes de pronomes demonstrativos (aqueles, aquelas)
ex: vou àquele lugar.

- quando se volta “DA” de algum lugar.
ex: vou à Itália (volto DA Itália)



NÃO SE USA CRASE:

- antes de palavras masculinas.
ex: forno a gás (gás é masculino).

- Medidas de distância
ex: daqui a 100 metros.

- antes de verbos
ex: "a partir", "a combinar", etc.

- antes de artigos indefinidos (uns, umas, um, uma) e pronomes (esses, esse, essas, essa)
ex: ela foi a essa loja.

- locuções formadas por palavras repetidas.
ex: lado a lado, face a face.

- quando, mesmo sendo uma palavra feminina, não houver concordância.
ex: ele discursou a mulheres. (se usa crase se for "ele discursou às mulheres")

- quando se volta "DE" algum lugar.
ex: vou a Recife (volto DE Recife)


20091112

Ficha de Leitura

Aluno:


Título da obra:
Autor (a):
Personagens principais:
Tema do livro:
Resumo da história: (Acima de 10 linhas)
Escreva a parte do livro que mais chamou sua atenção e por quê? (Acima de 5 linhas)
Qual é a sua opinião sobre o livro?
Gostei de ler este livro? Sim ( ) Não ( )
Por quê?
Você concorda com o final do livro? Sim ou não e por quê?

Aconselha a leitura a um amigo? Por quê?

Exercícios

Exercícios de revisão

1- Assinale alternativa que o adjetivo está flexionado no grau superlativo absoluto sintético:

a) O garoto é tão inteligente quanto sua irmã.
b) O aluno é o mais inteligente da sala.
c) A cerveja está geladíssima.
d) O político é muito influente.
e) O leite está melhor que o café.

2- Classifique as frases de acordo com o adjetivo: comparativo de igualdade, superioridade, inferioridade, superlativo absoluto analítico, superlativo absoluto sintético, superlativo de superioridade e superlativo relativo inferioridade.

a) Esta roupa é a mais rara da loja.
b) A rua do colégio esta belíssima por causa das árvores.
c) O estudo do Romantismo é melhor que o estudo do Classicismo.
d) As músicas americanas são mais conhecidas que as brasileiras.
e) A cidade de São Paulo é muito populosa.
f) O Romantismo é o melhor período de literatura para se estudar.
g) Fico irritadíssimo quando não consigo fazer o que quero.
h) A poesia medieval foi tão importante quanto a poesia nacionalista.
i) Os funcionários da cidade foram mais beneficiados que os do campo.
j) O Sol é maior que a Terra.
j) Mercúrio é o menor dos planetas do nosso sistema solar.

3- Marque a 2ª coluna de acordo com a 1ª coluna.

1) amargo ( ) docílimo
2) semelhante ( ) simílimo
3) doce ( ) amaríssimo
4) dócil ( ) dulcíssimo
5) frágil ( ) fragílimo

a) 4,2,1,3,5
b) 2,1,3,5,4
c) 4,2,3,1,5
d) 3,2,4,1,5
e) 1,5,3,4,2

Grau dos Adjetivos

Grau comparativo
Igualdade. Ex.: Este cão é tão feroz quanto aquele.
Superioridade. Ex.: Este cão é mais feroz que aquele.
Inferioridade. Ex.: Este cão é menos feroz que aquele.

Grau superlativo Absoluto
sintético. Ex.: Este cão é ferocíssimo.
analítico. Ex.: Este cão é muito feroz.

Grau relativo de
superioridade. Ex.: Este cão é o mais feroz do bairro.
inferioridade. Ex.: Este cão é o menos feroz do bairro

20091105

Ficha de Leitura



Ficha de Leitura

Aluno:
Título da obra:
Autor (a):
Personagens principais:
Tema do livro:
Resumo da história: (Acima de 10 linhas)
Escreva a parte do livro que mais chamou sua atenção e por quê? (Acima de 5 linhas)
Qual é a sua opinião sobre o livro?
Gostei de ler este livro? Sim ( ) Não ( )
Por quê?
Você concorda com o final do livro? Sim ou não e por quê?
Aconselha a leitura a um amigo? Por quê?

20091005

Barroco no Brasil

Barroco no Brasil
Depois do Quinhentismo Brasileiro, o último período literário que estudamos, vem o Barroco, que ocorreu na Literatura Brasileira e Portuguesa.
O Barroco domina durante todo o século XVII e metade do século XVIII, até 1768. Na literatura desenvolveu-se na Bahia e nas artes plásticas (esculturas) em Minas gerais Com as obras do Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), e na pintura do Mestre Ataíde.
No Brasil destacam-se os seguintes autores: Gregório de Matos (produziu rica poesia lírica e sacra) e Padre Antonio Vieira (escreveu o Sermão da Sexagésima).

BARROCO BRASILEIRO

* Movimento artístico e filosófico que surge com o conflito entre a Reforma Protestante e a Contra Reforma. Seu objetivo era propagar a religião através de uma arte de impacto, sinuosa, enfeitada ao extremo. Arte altamente contraditória.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA LITERATURA BARROCA

* O homem dividido entre o desejo de aproveitar a vida e o de garantir um lugar no céu.
Conflito existencial gerado pelo dilema do homem dividido entre o prazer pagão e a fé religiosa.

* Antropocentrismo x Teocentrismo (homem X Deus, carne X espírito).
Detalhismo e rebuscamento-a extravagância e o exagero nos detalhes.

* Contradição - é a arte do contraditório, onde é comum a idéia de opostos: bem X mal, pecado X perdão, homem X Deus.

* Linguagem rebuscada e trabalhada ao extremo, usando muitos recursos estilísticos e figuras de linguagem e sintaxe, hipérboles, metáforas, antíteses e paradoxos, para melhor expressarem a comparação entre o prazer passageiro da vida e a vida eterna.
Regido por duas filosofias: Cultismo e Conceptismo.

Cultismo → é o jogo de palavras, o uso culto da língua, predominando inversões sintáticas. Conceptismo→ são os jogos de raciocínio e de retórica que visavam melhor explicar o conflito dos opostos.
Exercício:
1) Quando surgiu o Barroco?
2) O que é teocentrismo?
3) Com relação ao Barroco brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Os Sermões da sexagésima o autor foi Padre José de Anchieta.
b) Na linguagem rebuscada é trabalhada figuras de linguagem como antítese e metáfora.
c) A escultura barroca teve, no Brasil, o nome de Gregório de Matos, o Aleijadinho, que, no século XVII, elaborou uma arte de tema religioso com traços nacionais e populares, numa mescla representativa do Barroco.

4) O que é conceptismo?
Exercicios

Classifique o sujeito e predicado das orações abaixo: sujeito simples, composto, indeterminado, oração sem sujeito, oculto (desinencial).

a) Fomos ao parque brincar. k) Chegaremos à cidade amanhã.
b) Contaram-me uma notícia terrível. l) Aconteceram diversos problemas com minha família.
c) o meu pai virou uma fera. m) Que a paz ganhe destaque no mundo!
d) O vento e o frio impediram a festa.
e) Um homem estranho esteve aqui.
f) Ontem choveu durante a tarde.
g) Compram-se carros naquela loja.
h) Houve muitas lutas naquele país.
i) Era-se feliz aqui
j) Faz muito frio durante o inverno.

2) Classifique os advérbios abaixo em: tempo, lugar, intensidade, modo, dúvida, negação, afirmação, causa.

a) O tempo ficou muito fechado hoje.
b) Não teve circo por causa da chuva.
c) Ontem mamãe foi à loja de doces.
d) Jorge morreu de fome.
e) Não quero sair hoje.
f) Com certeza, você conquistou a todos.
g) Talvez seu time seja campeão.
h) Adormeceu de cansaço.
i) A criança andava rapidamente.
j) Na cidade os bichos foram maltratados.
k) Ela talvez vá sair com você.
l) Ele caminhou lentamente.

AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS

Marque a opção correta:
1) As primeiras manifestações literárias que se registram na Literatura Brasileira se referem a:

a) Literatura informativa sobre o Brasil.
b) Romances e contos sobre os primeiros colonizadores.
c) poemas românticos indianistas.


3) A Carta de Caminha relata:

a) Os textos que a constituem apresentam evidentemente preocupação artística e pedagógica.
b) É constituída por documentos que informam acerca da terra brasileira e pela literatura jesuítica.
c) Descreve com fidelidade e sem idealizações a terra e o homem, ao relatar as condições encontradas no Novo Mundo.

4) Cauda/rabo, calda/açúcar derretido para doce. São, portanto, palavras homônimas. Associe as duas colunas e assinale a alternativa com a seqüência correta.

1 - conserto ( ) valor pago
2 - concerto ( ) juízo claro
3 - censo ( ) reparo
4 - senso ( ) estatística
5 - taxa ( ) pequeno prego
6 - tacha ( ) apresentação musical

a) 5-4-1-3-6-2
b) 5-3-2-1-6-4
c) 4-2-6-1-3-5
d) 1-4-6-5-2-3

5) Assinalar a alternativa que completa as lacunas da frase abaixo, na ordem em que aparecem. "O Brasil de hoje é diferente, _____ os ideais de uma sociedade _____ justa ainda permanecem".
a) mas - mas
b) mais - mas
c) mas - mais
d) mais – mais

6) Completa as frases com uma das formas dos porquês:
a) _____________ você não pára com isso?
b) É ___________ quer me irritar?
c) Você não fica quieto _____________?
d) Não vou dizer ______________.
e) É difícil entender __________________você está fazendo isso.
g) Ela não quis contar _______________ chama o Renato de zebra.
h) Estou aflita ____________ ela disse que voltava cedo.
i) Se sabem tanto, ______________ não obtêm notas melhores?
j) Procura saber _______________ há tanto movimento nos bancos.
k) E ______________ tu mesmo não falaste com ela?
l) Pensa bem ______________ é fácil enganar-se.
m)A crise _______________ estamos passando há de terminar logo.
Eles vivem brigando __________________?
Não há ________________ se lamentar.
Acho que o Paulo está doente _________________ está pálido.
Não vejo ________________ sacrificar os alunos com mais essa exigência.
Afinal, não se sabe o _______________ das coisas.
Tu não foste _______________ estava chovendo ou ____________ não lembraste?
Vocês brigaram, ___________________?
O diretor explicou _________________ concordava com a decisão dos alunos.
________________ tu não vais à praia?
_______________ estou com enxaqueca.

20090830

AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS

NOME: _____________________________________________________________
SÉRIE: 5ª DATA: ____/____/____

AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS

1) Enumere a 2ª coluna de acordo com a 1ª coluna:

a) amor de mãe a) ( ) traumatismo craniano
b) água da chuva b) ( ) água fluvial
c) amor de irmão c) ( ) amor fraternal
d) água do rio d) ( ) água pluvial
e) traumatismo do crânio e) ( ) amor maternal

2) – Circule os adjetivos das frases abaixo:

a) As belas borboletas dançavam sobre as flores.
b) Os cadernos velhos serviram para Júlio ler as anotações de Carla.
c) O filme americano tinha muitas cenas de violência.
d) Gostei muito da macarronada italiana.
e) A festa estava linda.

3. TEXO
O colecionador de amigos.

Ele trazia o bolso cheio de carinho
E um coração tão grande
Que já não cabia mais no peito
Tinha voz suave como o vinho
E uma canção singela
Para cada amor desfeito
Vivia a vida na terra
Como se estivesse no céu
Ele escrevia com a tinta
Da sua voz no papel
Em vez de selos ou livros,
Colecionava amigos,
Que não comprava na feira
Nem nas lojas chiques da cidade,
Mas que ganhava com os olhos de paz e sinceridade.
Com muito amor,
Colecionava amigos de verdade.

Paulinho Tapajós, De Versos, Record, 1968.
Descobrindo as idéias do texto.

1 - De quantos versos e de quantas estrofes é composto este poema?
2 - Quais são as rimas encontradas neste poema?
3 - O que o poeta quis dizer com:
a) Ele escrevia com a tinta / Da sua voz no papel.
b) Mas que ganhava com os olhos de paz e sinceridade.
4- Segundo o texto o que o colecionador de amigos fazia quando terminava o seu relacionamento afetivo com alguém?

Músicas

Pais E Filhos
Legião Urbana
Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá
Estátuas e cofres/
E paredes pintadas
Ninguém sabe
O que aconteceu...

Ela se jogou da janela
Do quinto andar
Nada é fácil de entender...

Dorme agora
Uuummhum!
É só o vento
Lá fora...

Quero colo!
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com vocês
Estou com medo
Tive um pesadelo
Só vou voltar
Depois das três...

Meu filho vai ter
Nome de santo
Uummhum!
Quero o nome
Mais bonito...

É preciso amar haahaa as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Prá pensar
Na verdade não há...

Me diz, por que que o céu é azul
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim...

Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua
Não tenho ninguém






Eu moro em qualquer lugar...

Já morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais
Huhuhuhu!...ouh! ouh!...

É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Prá pensar
Na verdade não há...

Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais
Não entendem
Mas você não entende seus pais...

Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?